


Abrus precatorius L.
Possibilidade de utilização como arma química
A. precatorius, devido à proteína abrina, está na lista das plantas conhecidas mais letais para os humanos. A abrina é classificada pelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention) como um agente da categoria B, sendo que os agentes incluidos nesta categoria são relativamente fáceis de disseminar e podem causar morbilidade, tendo no entanto uma baixa taxa de mortalidade.[1,9] Mesmo em quantidades mínimas, a abrina pode causar morbilidade considerável e pode, inclusive, levar à morte.[1]
O uso potencial da abrina como arma química e biológica[1,14] advém da sua elevada toxicidade e com o facto de esta poder ser isolada das sementes da planta a um custo baixo através de um procedimento relativamente simples[14]. Além disto, a planta é facilmente cultivável.[1] A escala de cultivo destas plantas, por ser limitada, sugere um tipo de ataque químico numa escala menor e talvez mais focalizado para um número limitado de alvos.[15]
Uma vez isolada, e para causar envenenamentos em massa[3], a abrina teria que ser aerolizada como pó seco ou gotas líquidas, ou adicionada à comida e água como contaminante.[3,14] É necessário recordar que a dose letal estimada em humanos é de 0,1-1 µg/kg por inalação ou injeção.[16]
